Quem nunca passou por alguma dor após o treino, corrida ou outras atividades físicas? Essas dores são comuns e quando persistentes, podem ser decorrentes de trigger points, também conhecidos como pontos de gatilho que surgem após algum estresse à fáscia muscular.
A fáscia é uma membrana do tecido conjuntivo que envolve os músculos, ossos, nervos e vasos sanguíneos. De grande elasticidade e resistência, sua principal função está em reduzir o atrito entre os músculos e protegê-los, fazendo com que a movimentação muscular seja facilitada.
A técnica usada para relaxar essa fáscia é conhecida como liberação miofascial. Esta liberação atua com mobilizações (manuais ou auto-liberadas com algum acessório) da fáscia, onde pressão e deslizamento são aplicados a toda a extensão do grupo muscular.
O objetivo é buscar maior liberdade de movimento, alívio da dor e restauração da quantidade normal de movimento, pois, após a realização da técnica, o músculo e a fáscia podem trabalhar sinergicamente, sem restrições.
Se tivermos um corpo com boa flexibilidade e mobilidade, a manutenção da força será mais eficaz, pois quanto mais os músculos se alongarem, maior será a força de contração e o alongamento da fáscia não afetará a força muscular. que é o medo de muitos, quando relacionam a razão de não trabalhar esses pilares na musculação, por exemplo.
Portanto, a liberação da fáscia do músculo é muito importante, seja antes do treino, com o objetivo de aumentar a amplitude dos movimentos multiarticulares; ou com o objetivo de relaxar o músculo após o treinamento, reduzindo a frequência de dores musculares tardias, pois reduz a rigidez das artérias, o que leva a um aumento da circulação local, proporcionando mais relaxamento e mais recuperação muscular.